Publicado em: 13/07/2023 04:24:47
Compartilhamos o novo artigo do pesquisador do GTGA Lucas Ramos de Matos, doutorando em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), intitulado “Ecologia Política e movimentos sociais contemporâneos: Reapropriação social da terra, dos territórios e da natureza”, publicado na AMBIENTES – Revista de Geografia e Ecologia Política.
Resumo
O momento histórico-civilizador que ora vivemos impõe novos sentidos à crise do capitalismo enquanto crise sistêmica. Cientistas de vários lugares do planeta alertam para a constituição das chamadas sociedades complexas, em que, à medida que os recursos da Terra vão minguando, de um lado, o colapso vai se encaminhando cada vez mais para uma condição real e imediata, do outro. Neste sentido, dos movimentos populares aos movimentos de extrema-direita, emerge uma série de reivindicações teórico-políticas e sociais de resolução da crise ambiental, cada qual com a sua própria ecologia. Sem medo de apontar para a lógica social do colapso, isso significa que estamos em tempos decisivos. Como parte da discussão que visa a contribuir com as abordagens sobre o processo de ecologização das lutas sociais contemporâneas, o artigo analisa os conceitos de metabolismo social e acumulação primitiva, destacando as contribuições teóricas que reúnem esforços para encontrar um percurso na obra de Marx, reforçando os nexos entre marxismo, ecologia e movimentos sociais.
Palavras-chave: Acumulação primitiva, Ruptura metabólica, Ecologização das lutas sociais, Reapropriação social da natureza.
Referência:
MATOS, L. Ecologia Política e movimentos sociais contemporâneos: Reapropriação social da terra, dos territórios e da natureza. AMBIENTES: Revista de Geografia e Ecologia Política, [S. l.], v. 5, n. 1, 2023. DOI: 10.48075/amb.v5i1.30956. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/ambientes/article/view/30956
Fonte: GTGA/UNIR